Sabine nasceu em meio a uma tragédia que moldou sua vida desde o início. Sua mãe, Gilfiel, uma Veela que até então fazia parte de uma comunidade composta por suas iguais, se apaixonou por um bruxo local e enfrentou o preconceito e a violência de mulheres ciumentas e revoltadas. Em meio a feitiços e maldições, foi obrigada a se transformar no que se parecia uma harpia para proteger a si e sua filha recém-nascida. Antes de sucumbir, Gilfiel entregou Sabine à sua antiga tribo, com a esperança de que ela fosse criada entre as suas, longe do ódio dos bruxos.

Criada por Daetris, A Anciã, líder da comunidade, Sabine cresceu nutrindo a revolta contra os bruxos, especialmente após descobrir o destino cruel de sua mãe. No entanto, aos onze anos, sua vida tomou um rumo inesperado quando recebeu o convite para ingressar em Hogwarts. Apesar da oposição inicial de Daetris, as demais conselheiras da floresta viram na oportunidade uma chance de igualdade e respeito para a comunidade Veela, especialmente considerando as mudanças progressistas no Ministério da Magia.

Sabine, uma garota rebelde e determinada, viu em Hogwarts não apenas uma chance de explorar suas habilidades mágicas, mas também uma plataforma para desafiar a autoridade dos bruxos e lutar pelos direitos das criaturas mágicas. Com a ascensão de Sionis Lestrange e a crescente popularidade de suas ideias, ela sente que chegou a hora de agir e reivindicar o lugar das criaturas mágicas na sociedade bruxa.

Devido à sua criação entre as Veelas e sua posterior integração em Hogwarts, Sabine desenvolveu uma fluência cultural única, combinando os costumes e tradições das Veelas com o conhecimento e práticas mágicas dos bruxos. Isso a torna uma ponte entre dois mundos distintos, capaz de compreender e se relacionar com ambas as comunidades de maneira profunda e autêntica.

Inspirada pela injustiça sofrida por sua mãe e pela discriminação enfrentada pelas Veelas e outras criaturas mágicas, Sabine é uma ativista fervorosa pela igualdade e pelos direitos das criaturas mágicas. Ela usa sua voz e influência para advogar por mudanças nas políticas do mundo bruxo, lutando contra o preconceito e a marginalização que afetam sua comunidade e outras criaturas. Essa paixão por justiça social e igualdade a torna uma figura proeminente e controversa nos círculos mágicos.

Embora hesite em confiar nos bruxos, Sabine reconhece que seu conhecimento e habilidades mágicas podem ser valiosos para promover mudanças positivas no mundo mágico. Essa sede de conhecimento não é apenas uma busca pessoal por poder, mas sim uma ferramenta para capacitar as criaturas mágicas e desafiar as estruturas de poder opressivas que perpetuam o preconceito e a discriminação.